Gestão Lean

Hoshin Kanri é um método de planejamento estratégico que conecta os objetivos de longo prazo de uma organização com suas ações do dia a dia. Também conhecido como desdobramento da diretriz, ele garante o alinhamento entre a alta liderança e as equipes operacionais, promovendo foco e coerência nas metas.
    
O processo envolve definir objetivos estratégicos, desdobrá-los em metas táticas e operacionais, estabelecer indicadores de desempenho e revisar continuamente os resultados.
    
​​​​​​​O Hoshin Kanri favorece a disciplina no planejamento, promove o engajamento dos times e assegura que todos caminhem na mesma direção.

É a ferramenta que sustenta o Hoshin Kanri no dia a dia. Gestão de Rotina é o conjunto de práticas utilizadas para garantir que as atividades operacionais do dia a dia sejam executadas de forma padronizada, eficiente e com foco em resultados. Ela envolve o controle sistemático de processos, uso de indicadores de desempenho, padronização de tarefas e atuação rápida sobre desvios.
    

​​​​​​​O objetivo da Gestão de Rotina é manter os processos sob controle, assegurar a estabilidade operacional e liberar tempo e recursos para a melhoria contínua. Ela é a base para a excelência operacional, pois garante que o “básico bem feito” aconteça todos os dias, permitindo que a organização evolua de forma sustentável.
 

No Lean, desperdício (muda, em japonês) é qualquer atividade que consome recursos — tempo, dinheiro ou esforço — sem agregar valor ao cliente. A identificação e eliminação de desperdícios é essencial para aumentar a eficiência dos processos e melhorar a competitividade.

No Lean, o fluxo de processo refere-se à maneira como o trabalho avança por todas as etapas de um processo, desde a entrada da demanda até a entrega do produto ou serviço ao cliente. O objetivo é que esse fluxo ocorra de forma contínua, suave e sem interrupções, eliminando gargalos, esperas e retrabalhos.

 

Ao aplicar o MFV, as equipes conseguem enxergar o processo de forma sistêmica, reconhecer gargalos e ineficiências, e projetar um fluxo mais enxuto e eficiente. Com isso, é possível alinhar esforços para eliminar desperdícios, reduzir prazos e aumentar a qualidade, promovendo uma melhoria contínua baseada em fatos concretos. O MFV é, portanto, uma ferramenta estratégica essencial para qualquer organização que busca excelência operacional.

No Lean, a análise de problemas é uma prática fundamental para promover a melhoria contínua. Ela se baseia na busca da causa raiz dos desvios ou falhas, em vez de tratar apenas os sintomas. O foco é aprender com os problemas, resolvê-los de forma definitiva e evitar que se repitam.
    
Essa análise é feita de forma estruturada, com base em dados e observação direta no local onde o problema ocorre (o gemba). Ferramentas como o 5 Porquês, o Diagrama de Ishikawa (espinha de peixe) e os relatórios A3 ajudam a aprofundar o entendimento das causas e a desenvolver soluções eficazes.
    
​​​​​​​Mais do que corrigir, a análise de problemas no Lean promove o aprendizado organizacional, desenvolve o pensamento crítico nas equipes e fortalece a cultura de melhoria contínua.